Na noite de segunda-feira, passeando por um dos shoppings centers da capital sergipana, nós do Esporte-SE nos deparamos com Ribeiro Neto. Taxado por alguns como técnico de estilo linha-dura, Ribeiro trata gentilmente os profissionais da imprensa local, assim como os amigos e jogadores, como se fossem membros da sua família. O Esporte-SE ratifica a cordialidade. Vale lembrar que ele continua comandando o América-SE.
No shopping, o carioca Ribeiro estava com os amigos do curso de inglês, idioma que ele vem aprendendo há algum tempo. Antes de começar a fumar seu cigarro e pedir a famosa “cervejinha” na mesa, Ribeiro nos atendeu com um largo sorriso.
Bem que os torcedores do Tricolor da Ribeirinha gostariam de estar assim na Série C: rindo à toa. Mas a situação é triste, lamentável. Com um ponto conquistado até o momento na primeira fase da Terceirona, Ribeiro não conseguiu fazer o ataque do América funcionar. Já eliminado do torneio, o time está há cinco partidas sem marcar gols. Os dirigentes do time ribeirinho deveriam procurar um Pai de Santo para desmanchar a mandinga!
Indagado sobre o América, ele filosofou; “vai indo... um barco leve remando contra a maré pesada”. Apesar de toda sua experiência e estilo de vida, pois já foi cantor, radialista, técnico de futebol nos Estados Unidos, mostra-se preocupado com o momento em que vive o clube sob seu comando.
Domingo teremos o clássico dos desesperados: América e ASA-AL. Ambos já desclassificados. “Estou na lanterna dos afogados; estou te esperando, vê se não vai demorar...” O grupo Paralamas do Sucesso parecia profetizar a situação dos dois clubes do Grupo 7. Mas quem viver, verá. A esperança é á última que morre!
A Terceirona deste ano servirá de aprendizado para os dirigentes do América e de outras equipes eliminadas do torneio. Um bom investimento e um trabalho de médio e longo prazos são pré-requisitos para quem quer participar de uma competição, mesmo que seja da terceira divisão.
Vitória sofrível no clássico da ribeirinha – domingo, 29, o América jogou amistosamente no Durval Feitosa contra o seu rival Propriá, que se prepara para disputar a segundona do estadual de 2007. O sofrível placar de 3 a 2 para o América mostra a fragilidade do Tricolor da Ribeirinha.
Mudanças à vista – o América está reformulando seu elenco. Pelo menos 15 atletas podem deixar o clube ao término da Terceirona. Até agora, cinco jogadores já foram dispensados.
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