Foi dado o pontapé inicial para a o Campeonato Sergipano de 2008

Na tarde de quinta-feira, 18, foi sacramentado o regulamento do Campeonato Sergipano de Futebol-2008, com rodada inaugural prevista para 13 de janeiro e término em 11 de maio. Com o lema “Temos que valorizar o futebol sergipano” o presidente da Federação Sergipana de Futebol, Carivaldo de Souza, abriu a cessão e disse que a forma de disputa do torneio em 2008 segue idêntica ao de 2007: dez clubes se enfrentam entre si, com turno e returno. Os quatro primeiros se classificam para o quadrangular final, com o líder começando a fase seguinte com dois pontos de bonificação e o segundo com um.
Participaram da reunião, em caráter arbitral, que aconteceu na sede do TJD-SE, os dirigentes dos sete principais clubes do estado (América, Sergipe, Olímpico, Guarany, São Cristóvão, Pirambu, Itabaiana), mais Boca Junior e São Domingo, que subiram para a divisão de elite do futebol sergipano. Representantes do Confiança não compareceram à reunião, já que o clube está em processo de escolha do novo presidente, cuja eleição será no próximo dia 22.
Discutido o regulamento, Carivaldo entrou nos assuntos pertinentes a patrocínio e contrato de televisão. Sobre o primeiro item, o presidente da FSF admitiu que está agendada uma reunião com o governador Marcelo Déda para que o mesmo viabilize cotas de patrocínio para o estadual. A campanha “Gol da Sorte”, criada no governo de João Alves que tinha o objetivo de levar muitos torcedores aos estádios através da troca de notas fiscais por ingresso, está descartada.
Sobre contrato de televisão, a reunião da semana será com a TV Atalaia. Antes mesmo do diálogo com os representantes da emissora que vai transmitir alguns jogos do Campeonato Sergipano de 2008, Carivaldo antecipou na reunião de ontem: os clubes receberão uma ajuda financeira referente ao televisionamento dos jogos. O presidente admite que este ano os clubes receberão uma cota extra através das transmissões dos jogos.
Após as considerações de Carivaldo, a palavra ficou por conta de Gilson Dória, diretor técnico da FSF. Na oportunidade, Gílson Dória falou do Projeto de Integração Tecnológica, ou Sistema Informatizado de Registro de Atletas. O debate deixou os presentes insatisfeitos devido a tamanha rigorosidade com relação a contratos. Dentre tantas regras, a novidade maior é a de que os clubes terão que desembolsar sozinho para trazer o jogador de outro estado.
A conta de cada clube é a seguinte: 400 reais pagos à CBF por transferência interestadual (jogadores vindos de outros estados), mais boletos, que variam de 0 a 5 mil reais (a depender do salário do atleta) de contratos firmados entre clube e jogador. “Não vou arcar com os prejuízos. Só este ano foram 135 mil reais que a FSF pagou para a CBF”, analisa Carivaldo, antes de Gilson concluir o debate.