sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Confiança x Águia de Marabá – Parte 2: O Jogo

Em sétimo lugar na tabela de classificação, o Confiança precisava da vitória para dar alegrias ao torcedor que só viu a equipe perder nos últimos quatro jogos.
No primeiro minuto de jogo, Alcimar chutou de longe. A bola bateu no morrinho artilheiro e quase enganou Ângelo, que se esticou e mandou para escanteio.
Dois minutos depois, o Águia respondeu no chute de Aleílson, que Fábio conseguiu espalmar. No minuto seguinte, Fabinho recebeu em posição legal, driblou o goleiro, mas perdeu o domínio da bola e o gol, deixando a torcida irritada.
Como não quis fazer, o Águia foi ao ataque e fez aos sete minutos. Aleílson, que perdeu aos três, chutou forte para abrir o placar no Batistão. Festa dos jogadores aguianos e vaias para os atletas proletários.
Não demorou muito e o Confiança empatou o jogo. Aos 12, Da Silva foi lançado e, na entrada a área, chutou firme para empatar o jogo. Agora a festa era dos donos-da-casa.
Diante de um Águia que pouco oferecia resistência, o Confiança foi atrás do segundo e perdeu duas chances de ampliar. Na primeira, Cristiano Alagoano chutou e o goleiro não segurou, quase deixando a bola entrar. Na segunda, Fabinho ficou cara-a-cara com Ângelo e chutou fraco.
Mas aos 28 não teve jeito. Da Silva partiu do campo de defesa e, na entrada da área, tocou para Cristiano Alagoano que se livrou do goleiro e chutou para o gol vazio.Virada no Batistão com a alegria da torcida.
O time paraense sentiu o golpe e encontrou dificuldades em chegar na área adversária. Por outro lado, o Confiança abusava em perder gols. Com isso,o primeiro tempo terminou 2 a 1para o time proletário.
Na segunda etapa, o Confiança continuava a pressionar o adversário em busca do gol. De tanto insistir, marcou aos 12. Cristiano Alagoano fez jogada pela direita e chutou cruzado. Na pequena área, Da Silva chutou duas vezes para fazer o terceiro do Confiança.
Aos 26, Robinho partiu para o ataque e tocou para Fabinho, cara-a-cara com o goleiro, desperdiçar a chance de ampliar o placar. A noite não era mesma de Fabinho, o atacante das cambalhotas.
Como quem não faz leva, Ciro aproveitou a cobrança de escanteio pela direita para, de cabeça, diminuir o placar. Vivo no jogo, o Águia quase empatou no minuto seguinte, quando Léo Rosa chutou e a bola desviou em Robinho, do Confiança. Fábio conseguiu fazer milagre ao espalmar a bola.
Aos 31, teve queda de energia no Batistão. Se foi proposital ou não, nós não sabemos. E no apagar dos refletores, a rádio informava que o presidente proletário Milton Dantas queria entrar em campo para dar uma bronca nos jogadores.
Em campo, muita discussão entre os jogadores, principalmente entre Cristiano Alagoano com Robinho, em virtude da equipe quase ter tomado o terceiro gol. Mas a paz, e a luz claro, voltou após 19 minutos de paralisação.
Nos minutos finais, o Confiança erra a pontaria por duas vezes, uma com Da Silva e a outra com Ramon. O Águia voltou a visitar o ataque e quase estraga a festa do Confiança.
Aos 66 minutos, para desespero da torcida proletária, Soares partiu pela esquerda, foi até a linha-de-fundo e cruzou. Na área, Ciro matou no peito, tirou o goleiro da jogada e tentou acertar o ângulo, mas a bola foi para fora.
Para alegria da torcida proletária e dos jogadores, o Confiança venceu por 2 a 1 e acabou com o jejum de quatro partidas sem vencer. Tanto o Confiança como o Águia seguem com chances de ficar no G-4 na próxima rodada

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