sábado, 1 de agosto de 2009

Fabinho é o nome do jogo e Sergipe empolga

Para os céticos, o Sergipe venceu o Santa Cruz por 1 a 0, gol de Fabinho Cambalhota no último minuto do primeiro tempo. A partida teve um público razoável, onde muitos acreditavam no poderio do Santa sobre o Sergipe, que ainda vive sofrendo com os problemas financeiros.
A Inferno Coral, que está com o Santa seja em que série for, acreditava que a equipe construiria o placar ainda no primeiro tempo. Mas o que ela viu foi a força do Gigante Rubro que, logo aos quatro minutos, chegou com Fabinho Cambalhota que acertou de longe, mas o goleiro segurou com firmeza a bola.
O Sergipe chamou o time adversário para jogar e mostrou, mesmo diante das dificuldades, a determinação para buscar os gols de que tanto necessitava. Aos nove, Fabinho Cambalhota encarou os zagueiros e encontrou espaços para acertar o canto, mas o goleiro espalmou para fora.
Melhor na partida, o Sergipe percebeu que o Santa Cruz começou a crescer quando Juninho quis jogar bola. Mas, para evitar o pior, começou a se precaver: tocou a bola de um lado a outro e a atacar quando necessário. A liderança, como sempre foi, ficava a cargo de Chicão. Aos 16, Matheus recebeu livre na área e chutou com perfeição, mas o goleiro evitou o pior.
Após os sustos, o Santa resolveu ir ao ataque. Aos 28, pela esquerda, Camilo cruzou e Marquinhos cabeceou sem direção para fora. A resposta rubra aconteceu quando Ramon partiu com velocidade pela esquerda e, da linha-de-fundo, cruzou para Rogério. O atacante apareceu como um foguete e, de peixinho, mandou por cima do gol, assustando Jaílson.
O Sergipe mandava no jogo e os apoiadores subiam com facilidade. Aos 33, Juninho chutou de longe, o goleiro espalmou e Rogério, contratado para ser o homem gol da equipe, perdeu na pequena área. Mas se ele marcasse, o gol seria anulado em virtude do atleta estar em posição de impedimento.
Após o lance, a Torcida Esquadrão Colorado sofreu com dois ataques do adversário Santa Cruz. Aos 38, Parral, bem marcado, foi melhor que o adversário e chutou firme, mas por cima. Aos 42, Chicão tocou errado e Juninho arrancou, tabelou com Marcos Mendes e chutou, mas para fora.
A espera pelo gol veio a acontecer aos 45 e quem fez a festa foi o Sergipe. Chicão tocou para Carlos André na direita. O zagueiro deu uma de lateral e cruzou rasteiro para Rogério. Na área, o atacante chutou cruzado, a bola desviou na defesa e sobrou para Fabinho Cambalhota. Vindo de trás, Cambalhota acertou o canto esquerdo do goleiro e foi para a galera. Na comemoração, a famosa cambalhota e a festa com a torcida e companheiros.
O Santa Cruz retornou melhor na etapa final, principalmente com a entrada de Muller no lugar de Marcos Mendes. Mas para a tristeza do time coral, que infernizava a defesa rubra, a bola teimava em não entrar: em muitos casos por azar, em outros devido a boa atuação do goleiro Érico.
Nos primeiros minutos de partida, o Santa teve duas oportunidades em cobrança de falta. Na melhor delas, aos dois, Marquinhos cobrou, frontal ao gol. Com categoria, o lateral-direito tentou acertar o canto, mas a bola passou rente ao travessão. Ciente de que não dava para pegar, Érico ficou na torcida para a bola sair, o que realmente aconteceu.
Aflita, a torcida rubra emudeceu em virtude da forte pressão do adversário. Aos 12, Rossini recebeu na esquerda e percebeu Juninho livre na área. O camisa 10 se esticou, mas não fez a bola entrar. Aos 25, Juninho cruzou da direita, mas Reinaldo cabeceou fraco para fora, levando mais uma vez perigo ao gol adversário.
O Santa insistiu em busca do empate. Aos 29, Marquinhos cobrou falta da direita direto para o gol. Como num golpe de sorte, Érico não alcançou: a bola bateu na trave e retornou no corpo do goleiro antes de sair para escanteio. A noite não era mesmo para o time pernambucano, que viajou mais de 700 quilômetros em busca de alguns pontos.
Aos 41, o Santa Cruz chegou ao gol, mas foi anulado por um dos bandeiras da partida. Marquinhos, em cobrança de falta, cruzou para a área e, após bate e rebate e de muito tentar, Juninho marcou o seu, mas o apoiador estava em posição irregular. O que seria festa dos tricolores, foi de irritação com a arbitragem.
O time do Arruda insistiu nos minutos seguintes. Para ajudar, o Sergipe estava cansado e o juiz deu quatro minutos de acréscimos. Mas nada disso foi suficiente e o Sergipe saiu de campo vencedor e satisfeito com uma vitória. Tanto o Sergipe como o Santa Cruz continuam vivos na luta por uma vaga na próxima fase.

SERGIPE 1X0 SANTA CRUZ
Local: Batistão, em Aracaju (SE)
Data: 18/7/09

Árbitro: Jaílson Macedo Freitas (BA)
Assistentes: Rubens dos Santos Filho (SE) e Vaneide Vieira de Gois (SE)

Renda: R$26.631
Público: 3.053 pagantes

Cartões amarelos: Érico, Gláuber, Carlos André, Chicão, Ramon, Madson e Rafael (SER); Jaílson, Alex Xavier, Reinaldo e Juninho (SANTA)

Gol: Fabinho Cambalhota, 45´/1ºT – 1x0

SERGIPE: Érico, Gláuber, Carlos André, Wallace e Pedrinho; Chicão, Ramon, Matheus (Rafael, 20´/2ºT) e Juninho (Madson, 15´/2ºT); Fabinho Cambalhota e Rogério (Luciano Baiano, 15´/2ºT) – Técnico: Quintino Barbosa
SANTA CRUZ: Jaílson, Parral, Alex Xavier, Leandro Camilo e Marquinhos; Anderson, Alexandre Oliveira, Rossini (Gilberto, 22´/2ºT) e Marcos Mendes (Muller, intervalo); Juninho e Reinaldo (Aleandro, 34´/2ºT) – Técnico: Sérgio China

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