sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Mudança para o Club Sportivo Sergipe

Aconteceu nesta quinta-feira, 20, no auditório da Sociedade Médica de Sergipe (Somese) a reunião do grupo de investidores para transformar o Club Sportivo Sergipe em empresa. Na mesa, os mesmos dirigentes que há dois anos fecharam a parceria entre Unimed e Sergipe.
Como estava viajando, o presidente do clube, Antônio Soares da Mota, ausentou. Mas os dirigentes do time rubro, entre eles o vice Ramon Barbosa, acompanharam passo-a-passo o projeto para um novo Sergipe no ano do centenário.
Além dos dirigentes, torcedores, conselheiros, ex-presidentes, antigos conselheiros foram ao local saber da proposta de desenvolvimento para o clube, o Sergipe S/A, com a intenção de tirar a agremiação futebolística do caos que se encontra.
De início, o grupo do projeto, sob o comando do ex-presidente da Unimed, Carlos Alberto, mostrou o que aconteceu no clube nos dois anos da parceria Sergipe e Unimed. Ficou feliz em saber do clube em alguns pontos:
- Construção do terceiro campo, que custou mais de 100 mil reais
- Regularização de pendências tributárias
- Participação na Timemania
- Assistência médica e plano de saúde para os atletas da categoria de juniores
Logo após, foi apresentado como será o novo Club Sportivo Sergipe. O projeto segue os moldes de Figueirense e Atlético-PR. Para o grupo de investidores, o Sergipe tem que ser campeão estadual.”Pelo menos garantir presença na Série D”, admitiu Carlos Alberto.
Carlos disse que sua equipe ficou frustrada após o título do estadual conquistado pela categoria de juniores. Isto porque todo o projeto para esta equipe foi jogado por “água à baixo” após saber que um atleta é jogador de empresário.
Mas, seguindo com o projeto, ele propôs algumas medidas urgentes para que o Sergipe volte a brilhar, principalmente em 2009, ano do centenário:
- Investimentos maciços para a formação de atletas
- Em 2009, ter um time com a maioria de atletas pratas-da-casa
- Profissionalização do clube e da diretoria
- Uma comissão diretiva, com profissionais do mercado, formada por Conselho Gestor (15 titulares e 15 suplentes), Diretor Presidente, Conselho Fiscal, Diretor Administrativo e de Operações, Diretor Financeiro e muito mais. O desdobramento do tal cronograma dependerá dos recursos do clube
- receita de, no mínimo, 100 mil reais por mês para o próximo ano;
- menos interferência política no clube.
Carlos disse que o presidente Motinha deve aceitar a proposta. Ao final, o presidente do Conselho Deliberativo do Club Sergipe, Ary Rezende, foi à mesa falar da reunião e eleição que vai acontecer em fevereiro de 2009. Depois, foi formada uma comissão de transição para se reunir com o presidente do Sergipe
“A reunião foi proveitosa e isso é importante para o clube. Sobre as eleições de fevereiro róximo, vamos aguardar para que até lá possamos encontrar os caminhos a trilhar rumo a uma vida melhor para o Club Sportivo Sergipe”, afirma Ary, em poucas palavras.
O ex-presidente da Unimed, Carlos Alberto, não economizou nas palavras e disse que “a proposta é reverter esse quadro de marasmo e rabeira da equipe, nos últimos tempos. A primeira coisa a ser feita, durante 2009, é a mudança do estatuto do clube, arcaico e que não está adaptado à nova realidade brasileira. A partir do primeiro trimestre do ano que vem, os torcedores irão sentir a diferença. Antes disso, haverá uma negociação para que as pessoas participem do conselho deliberativo”.
Segundo o diretor de negócios da Unimed, Ricardo Barbosa, “o grupo, que participou como torcedor, apóia qualquer iniciativa no sentido de melhorar o Club Sportivo Sergipe. Sobre Motinha, a contribuição dele foi muito importante para o clube. Mas vale lembrar que existem outros nomes e pessoas que podem trabalhar com Motinha em prol do Club Sportivo Sergipe

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