Confiança x Rio Branco –Parte 2: O Jogo
Através da qualidade de alguns jogadores, o Rio Branco quase abriu o placar aos sete minutos. Nenê fez bela jogada pela direita e tocou para Marcelo Brás chutar cruzado. A bola bateu em Valdson e foi entrando no gol. Mas, em cima da linha, Fábio evitou.
O Confiança foi ao ataque. Três minutos após o lance, Cristiano Alagoano avançou pela esquerda e cruzou para Taílson, que acertou o travessão. Um minuto depois, Da Silva foi até a linha-de-fundo e tocou para Jorginho que chutou, mas a defesa tirou em cima da linha.
E a pressão do Confiança continuou. Da Silva foi lançado pela direita e, no meio de dois, encontrou espaço para acertar o gol. O goleiro espalmou. Na sobra, Juninho Petrolina cruzou na cabeça de Taílson que perdeu a chance de abrir o placar para o Confiança.
A equipe proletária insistia em perder gols. Quando chegou aos 24 minutos, o time contabilizava 12 chances desperdiçadas. De tanto perder, o Confiança deixou o Rio Branco chegar mais uma vez ao gol, com Lei cobrando falta para Fábio defender com segurança.
Mas, aos 39, o time proletário fez a alegria da torcida. Em falta cobrada pela direita, e próximo à grande área, Ramon cruzou para Márcio Alemão, no segundo pau, testar firme e abrir o placar no Batistão lotado. Primeiro gol do zagueiro vestindo a camisa do Confiança.
No segundo tempo, o jogo ficou mais equilibrado. O Confiança insistia em perder gols. Aos sete, em jogada pela esquerda, Da Silva cruzou. No lance, Taílson perdeu a chance de fazer o dele, chutando na rede pelo lado de fora.
Aos 13, Da Silva caiu reclamando pênalti. O juiz, de forma correta, não marcou. Os jogadores da equipe acreana partiram para cima do meia-atacante. Por reclamação, o técnico do Rio Branco, Tarcísio Pugliesi, foi expulso.
Após o lance, o Confiança teve, com Fabinho, duas chances claras de fazer o gol. Aos 18, na pequena área, chutou fraco e o goleiro evitou. Na segunda tentativa, aos 21, cortou para dentro da área e, cara-a-cara com o goleiro, foi afobado, isolando a bola.
E como quem não faz leva, o Rio Branco empatou o jogo. Aos 22, Nenê recebeu a bola na entrada da área e chutou forte, Fábio espalmou. No rebote, Testinha empatou para os acreanos. A torcida, que tanto vibrava, ficou calada.
Aos 40, Jorginho cruzou da direita. No alto, Nilson Sergipano dividiu com o goleiro e deixou o braço. A bola escapou das mãos de Ronaldo e, com o gol aberto, Nilson acertou o travessão. No lance, o juiz marcou falta e o goleiro acreano deu um soco em Nilson e foi expulso.
Inconformados com o ocorrido, os jogadores do Rio Branco partiram para a briga com o trio de arbitragem e jogadores do Confiança. A polícia e o Batalhão de Choque entraram em cena para intervir. A partida ficou paralisada em oito minutos.
Com a bola rolando novamente, o Confiança foi para o desespero. Mas aos 53 minutos, o Rio Branco fez o da virada com Rossini que partiu pela esquerda e tocou para Doca Madureira. Na área, o jogador tirou o zagueiro da jogada e chutou no ângulo de Fábio, adiantado no lance.
Na base do desespero, o Confiança foi em busca do gol e, aos 56, empatou com Robinho. Ramon cruzou da esquerda, Márcio Alemão ajeitou de cabeça para o volante chutar na saída do goleiro. Final no Batistão: Confiança 2x2 Rio Branco
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