segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Kaka Naja e Falcão: vitórias para mudar a realidade

Detentora do cinturão de ouro do Norte-Nordeste conquistado este mês, em Aracaju, a lutadora de kick boxing, Kaka Naja, revelou a realidade que passa o esporte. Para ela, conquistar o cinturão de ouro foi um alívio e ela sonha encontrar lutadoras na categoria dela meninas para lutar.
“A vitória foi uma porta para o Brasileiro de Kickboxing. Eu precisava deste cinturão de ouro do norte-nordeste para fazer o estadual. O certo era fazer o estadual antes do norte-nordeste. Mas como não há garotas na minha categoria profissional (até 57 quilos) de kickboxing, fui obrigada pela Federação a lutar pelo norte-nordeste para, quem sabe no próximo ano, lute pelo Brasileiro”, confirma Kaká.
Eleita melhor lutadora de kickboxing na atualidade, Kaká reconheceu a superioridade de Italany Pantera. Mesmo assim, a sergipana queria mais um tempo de preparação para lutar de igual com a baiana, forte concorrente ao cinturão.
“Lutar com Italany foi difícil em virtude do potencial que a lutadora tinha. Fui ousada, pois não era o momento de entrar no ringue com ela. Mas eu estava muito confiante: treinei de forma exaustiva para sair vencedora por pontos”, admitiu Kaká Naja, que volta aos ringues em breve na intenção de buscar outros bons resultados.

FALCÃO: ALÍVIO E REVANCHE
O 26 de setembro foi mais um dia registrado na vida do campeão mundial de full contact, Falcão. Logo no segundo round, nocauteou Rodrigo “Branquinho” com um soco de direita. Após a vitória, alívio e muita comemoração, até porque a derrota para Cleydson Ferreira, em luta realizada ano passado, continua atormentando Falcão.
“A vitória representou o resgate de Falcão, pois eu tinha 39 vitórias e veio a derrota no ano passado para Cleydson Ferreira. Quem assistiu a luta (contra Branquinho), percebeu a diferença do Falcão naquela luta do ano passado com a de hoje. E você vai ver a diferença do Falcão de hoje para a próxima revanche”, alegrou Falcão que completou falando da primeira derrota e a revanche.
“O verdadeiro atleta campeão, quando sofre a primeira derrota, perde para ele mesmo. E foi o meu caso. Naquela época estava sem patrocínio e mal psicologicamente. Mas precisava lutar pois sobrevivo disso. Quando lutei, cometi uma gafe e subi no ringue sem estar preparado. Mas hoje provei que estou lutando bem e que o mais importante é vencer e convencer. Meu objetivo é a revanche com o Cleydson e vou fazer em dezembro”

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