Pouco público e muita emoção
Final muito disputada, confusão na semifinal, vontade das duplas em dar o melhor de si. Este foi o panorama do I Circuito Academia da Praia de Futvôlei, que aconteceu, ontem, em uma pequena arena montada no calçadão da 13 Julho, em Aracaju-SE.
Apesar da falta de estrutura no local e do pequeno público, as duplas se esforçaram ao máximo para chegar à final e buscar o prêmio de R$ 400, mais dois aparelhos de DVD da Sony e uma bolsa da Centauro. O que não faltou foram grandes lances nos mais de 40 jogos disputados.
Para o organizador do Circuito, Gladston Luiz, que também é professor de Educação Física da empresa que patrocinou o evento, o I Circuito foi uma atitude inovadora da Academia da Praia de promover o esporte em Sergipe. “O resultado foi muito bom, a adesão do público foi grande. Fiquei muito feliz. Nós da Academia da Praia temos o objetivo de apoiar o esporte sergipano e vamos elaborar um circuito onde a gente possa englobar o máximo de atividades possíveis. Como somos Academia da Praia, todo o esporte que acontecer em território de praia, a instituição tem interesse em organizar eventos e patrocinar”, afirmou Gladston.
Disputa de terceiro lugar
A dupla Elson e Vinícius teve que superar o desgaste físico e psicológico para vencer o nervosismo de Xibaba e Edson por 15 a 11.
Mas para se conhecer a dupla terceira colocada, muita coisa aconteceu na partida. Primeiro que Élson reclamou de um desvio na cabeça de Xibaba, o que foi considerado pela arbitragem. Muita reclamação e protesto da dupla Xibaba e Edson, que chegou a ser punida pelo árbitro central.
Minutos depois, a reclamação mudou de lado e, desta vez, Élson culpou a arbitragem pela contagem de pontos na partida. Tanto Alberto Mendonça, presidente da Federação Sergipana de Futvôlei, como Gladston Luiz, organizador, entraram em cena para que a partida voltasse ao normal, pois Elson e Vinícius ameaçavam desistir.
Após o ocorrido, Elson e Vinícius controlaram os ânimos, aproveitaram o bom momento e venceram a partida.
A confusão, desta vez, passou da areia para o chuveiro, quando Elson e Xibaba trocaram insultos e só não partiram para o pior pois chegou a turma do deixa disso para manter o clima de paz entre os participantes do evento.
“Almejavamos a final mas, dentro das condições de jogo e perante as duplas que estavam aqui, o terceiro lugar foi bom”, lamentou Vinícius.
“Meu parceiro está começando agora e eu mostrei para ele que, acima de tudo, tem que ter vontade e superação. O terceiro lugar foi satisfatório, pois foi o primeiro campeonato que o meu parceiro joga. A gente não perdeu o primeiro lugar, ganhamos o terceiro”, explicou Elson, de cabeça fria.
Título
Em jogo disputado, onde as duplas não conseguiam abrir muita vantagem na pontuação durante o início da partida, a parceria formada por PH e Junior Carioca venceu a dupla Ari e Guilherme por 18 a 13.
Valeu destacar a inteligência e experiência mostrada por PH, sergipano de 38 anos, e a persistência de Junior Carioca em conseguir errar menos e produzir jogadas perfeitas ao lado do companheiro.
“Foi a recompensa de todo um trabalho, pois tem que estar com o preparo físico em dia, senão não consegue jogar em alto nível. Deus abençoou nosso trabalho hoje”, resumiu o experiente PH.
“A sensação (de conquistar o título) é de estar fazendo tudo isto devido a família lá fora. Foi uma superação física e mental. Agradeço a Deus, agradeço a meu pai e minha mãe que estão lá no Rio, a minha namorada que está aqui presente”, afirmou Junior Carioca.
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