Estive "in loco" na Copa do Mundo no Brasil
Nas próximas postagens, o Esporte-SE vai publicar matérias (duas aliás, com a possibilidade de uma terceira) de repórteres que estiveram em diversas capitais do Brasil para cobrir a Copa do Mundo em nossa nação.
A primeira entrevista foi realizada na tarde de ontem, 17. Kléber Santos, editor de esportes do Jornal da Cidade, cobriu a segunda Copa do Mundo (a primeira foi na África do Sul, em 2010). Como presente em sua cobertura, e também para o fotojornalista Jorge Henrique, ganhou a oportunidade de ter suas matérias publicadas em um caderno especial do JC para a Copa, chamado “Copa 2014: Direto das Sedes”.
Em longa entrevista, Kléber falou dos momentos neste mundial, entre eles os mais marcantes. Para o jornalista, além do vexame brasileiro, um outro dado que encheu seus olhos foi a entrevista com um grupo de moradores, próximo da Granja Comary (onde treinou a Seleção Brasileira) que perdeu parentes no deslizamento de terra provocado pelas fortes chuvas em 2012, na região serrana do Rio de Janeiro, e que se tornou notícia no mundo inteiro – uma das vítimas, segundo relato do jornalista, perdeu 20 parentes, sendo dois filhos, uma filha e o neto.
Com seu jeito irreverente e rico em informações, Kléber garantiu que em nenhum momento imaginava que o time passaria vexame, mas que a seleção se mostrou satisfeita após a vitória nos pênaltis contra o Chile. Além disso, ele revelou que a equipe de Felipão sentiu muito a ausência de Neymar, assim como o Uruguai sentiu muito após Luiz Suarez ser banido.
O jornalista achou merecido o título conquistado pela Alemanha e disse quais foram os erros cometidos pelo Brasil, tanto dentro como fora de campo. Copa América no Chile, Olimpíadas no Rio e Copa Ouro são as suas próximas prioridades, mas ele estuda os dois casos – recursos financeiros e tempo disponível para cobrir apenas os eventos o dificultam.
Antes mesmo de dizer que eu posso ser o próximo a ir para a Copa do Mundo – em momento descontraído – e apresentar a nova cara do Jornal da Cidade – renovada e com novos profissionais – Kléber, aos 35 anos, sendo 9 anos na empresa, concedeu a seguinte entrevista:
ESPORTE-SE: O que você achou da Copa do Mundo ser realizada no Brasil?
KLEBER SANTOS: Eu achei, por um lado, interessante, porque o publico brasileiro pode acompanhar jogos de uma competição internacional, a maior competição de futebol, mas por outro, por conta do superfaturamento das obras, sobretudo nas arenas instaladas no país... Houve esse paradoxo: por um lado trazendo a alegria para o povo brasileiro, mas por outro um grande prejuízo financeiro para o país. Por aí.
ESPORTE-SE: Qual foi, para você, o momento mais marcante nesta Copa do Mundo?
KLEBER SANTOS: O momento mais marcante, sem dúvida, foi a goleada que o Brasil sofreu, pois, quem estava no estádio e também o pessoal que assistiu pela televisão, acho, acredito, que o sentimento não foi nem de tristeza, foi de ficar abismado, ficar até sem reação. Foi mais ou menos isso que aconteceu nos estádios: as pessoas não chegaram a ficar nem até – nem posso dizer – triste, mas com aquela sensação de “sem chão”, porque acredito que praticamente ninguém acreditava que o Brasil ia ser goleado como foi. Isso foi um dos momentos marcantes em relação ao futebol. Mas em relação à cobertura, que eu fiz, jornalística, o momento mais marcante foi quando eu entrevistei alguns torcedores do Brasil depois da goleada. Um dos grupos de pessoas que estavam no lado de fora da Granja Comary, lá em Teresópolis, foi justamente este daqui da Associação das Vítimas das Chuvas, de 12 de janeiro, lá no Rio de Janeiro (a matéria são estas das fotos acima). E contaram que os jogadores, apesar de serem goleados, eles eram pessoas boas e eram verdadeiros campeões, porque trataram eles, e as vítimas, de forma bastante humana. Inclusive eu tive a oportunidade de entrevistar uma das vítimas, de um cara que perdeu 20 parentes, sendo que dois filhos, uma filha e o neto. Ele também contou que, quando foram soterrados, os parentes dele tentaram cavar com as mãos o desabamento que tinha feito na casa dele. Então foi o momento marcante
ESPORTE-SE: Então, nesta questão de Copa do Mundo, pelo menos, teve momentos que encheram seus olhos, de uma certa forma...
KLEBER SANTOS: ...Mas continuam sendo positivo e negativo.
ESPORTE-SE: Dentro destes momentos, você que acompanhou de perto a Seleção (Brasileira), imaginava, em algum momento, em alguma situação, que a equipe passaria vexame? De algum momento quando você acompanhou aquele(s) treino(s), você pensou que o Brasil ia perder de 7x1?
KLEBER SANTOS: Perder de 7 a 1, não. Mas, em termos de vexame, podia imaginar, quando, nas oitavas de final, foi para os pênaltis contra o Chile – apesar da seleção chilena ter sido uma seleção muito boa, bem organizada taticamente, tinha estrela como Sanchez, o ex-atacante do Barcelona. Mas se o Brasil saísse das oitavas de final, num Mundial realizado no próprio país, seria um vexame. Mas o interessante é que, quando conseguimos nos classificar para as semifinais, eu acho que o que todo mundo pensou foi o seguinte: “Agora nós já estamos no lucro né? O que vier, está de bom tamanho por conta do futebol apresentado”. Só que, infelizmente, tivemos essa surpresa que foi a goleada.
ESPORTE-SE: Em momento algum você notou algum clima ruim, ali entre os jogadores ou entre a comissão técnica?
KLEBER SANTOS: Não, pelo contrário. O clima estava ótimo, ainda mais por ter conseguido se classificar depois de uma vitória muito boa, foi a melhor participação do Brasil, no mundial, foi contra a Colômbia: ganhou de 2 a 1. Apesar da perda de Neymar, que foi um choque, isso poderia impulsionar de duas maneiras, poderia ser encarado de duas maneiras: uma força de superação para vencer e homenageá-lo, mas por outro lado também poderia o time sentir como sentiu, assim como o Uruguai sentiu a falta de Suarez, quando ele foi banido pela FIFA.
ESPORTE-SE: O título para a Alemanha foi merecido?
KLEBER SANTOS: Sem dúvida foi merecido pelo futebol que apresentou, apesar de ter passado algum sufoco contra a Argélia e também contra os Estados Unidos – foi contra a Gana, que empatou na primeira fase – dá uma olhada aí na primeira fase (Alemanha 2x2 Gana, 21 de junho, no Castelão, em Fortaleza). Foi um time que apresentou um toque de bola muito bom e a força do conjunto. O único jogo que assisti da Alemanha foi justamente a final contra a Argentina. Mas deu para perceber que como eles começavam a tocar a bola desde a defesa até tentar se aproximar pelas pontas e se aproximar dentro da área, sem pressa, diferente do futebol brasileiro que geralmente tinha uma jogada isolada que era aqueles chutões de David Luiz que tem um bom lançamento, mas devidamente marcado e com uma cobertura de quem pudesse pegar o rebote, anularia o Brasil. Então, não tem técnico, tático, de entrosamento e, além disso, necessariamente às vezes no futebol não faz diferença. Quem tem o comportamento dos jogadores fora de campo que encantou o povo brasileiro, então está mais do que merecido a Alemanha.
ESPORTE-SE: Você que cobriu, pela segunda vez, a Copa do Mundo, o que é que você ganhou com isso? O que é que você tira de lição depois desta segunda Copa do Mundo? O que há de novo (em termos de) projeto, para frente?
KLEBER SANTOS: De lição é que podemos pelo menos fazer nesta segunda competição uma cobertura mais organizada e mais profissional, porque já não era, posso dizer assim, a nossa primeira experiência. Não eramos caçula na competição. Então a África serviu para a gente aprender com os erros e não mais cometer, dando uma estrutura melhor, sabendo alguns caminhos a seguir, sabemos até fazer uma cobertura de bastidores melhor. E a facilidade também de ser no Brasil, poderíamos não ter o problema de idioma, já que na África (do Sul, em 2010), atrapalhava a questão do idioma. E aqui a gente tinha uma liberdade muito mais fácil de fazer matéria com os torcedores. Isso o nosso grande foco: não foi cobrir em si a Copa do Mundo, até porque já tínhamos agências para isso – nós tínhamos a Gazeta Press para isso. Então, em nosso diferencial, procuramos levar os leitores para contextualizar algumas matérias da questão local, questão de sergipanos, como conseguimos a entrevista de Clodoaldo, tricampeão mundial, e isso que quase ninguém sabia mais notícias dele, e, além disso, procuramos também buscar matérias de opiniões de pessoas que tem uma representatividade e um significado, como, por exemplo: entrevistamos Vanderlei Luxemburgo, entrevistamos Ricardo Rocha, tetracampeão mundial; e entrevistamos Tostão também; e, dentro destas perguntas, procuramos trazer algumas questões sobre Sergipe. Quando perguntado a Tostão sobre a participação na inauguração do Batistão, disse que isso tinha muito tempo e já não lembrava mais.
ESPORTE-SE: Mas, o que vem de projeto por aí?
KLEBER SANTOS: Em relação a projeto, não sei como é que vai ser, mas existe a Copa América no Chile e, em 2016, além das Olimpíadas, que é o grande evento, existe um torneio especial que é a Copa Ouro, com a participação do Brasil lá nos Estados Unidos, que é um torneio bastante atraente até por ser um país legal, bacana, que acho que dá para fazer um trabalho interessante. Mas eu não sei se toparia esse projeto, porque tem bônus e ônus de fazer uma cobertura – são 30 dias fora e tem (eu e Jorge) nossos compromissos profissionais. Esse (a Copa do Mundo), viajei dia 9 (de junho) e voltei dia 14 (de julho), então foi mais de 30 dias – 35 dias. Na África, foram 42 (dias). E então é muito tempo para a gente fazer, até porque não temos tempo só dedicado ao Jornal da Cidade. Então tem todo esse lance. Além disso tem que ver a questão do patrocínio, pois tem um torneio que exige um custo e o jornal precisa ver se vale a pena para o Jornal da Cidade.
A primeira entrevista foi realizada na tarde de ontem, 17. Kléber Santos, editor de esportes do Jornal da Cidade, cobriu a segunda Copa do Mundo (a primeira foi na África do Sul, em 2010). Como presente em sua cobertura, e também para o fotojornalista Jorge Henrique, ganhou a oportunidade de ter suas matérias publicadas em um caderno especial do JC para a Copa, chamado “Copa 2014: Direto das Sedes”.
Em longa entrevista, Kléber falou dos momentos neste mundial, entre eles os mais marcantes. Para o jornalista, além do vexame brasileiro, um outro dado que encheu seus olhos foi a entrevista com um grupo de moradores, próximo da Granja Comary (onde treinou a Seleção Brasileira) que perdeu parentes no deslizamento de terra provocado pelas fortes chuvas em 2012, na região serrana do Rio de Janeiro, e que se tornou notícia no mundo inteiro – uma das vítimas, segundo relato do jornalista, perdeu 20 parentes, sendo dois filhos, uma filha e o neto.
Com seu jeito irreverente e rico em informações, Kléber garantiu que em nenhum momento imaginava que o time passaria vexame, mas que a seleção se mostrou satisfeita após a vitória nos pênaltis contra o Chile. Além disso, ele revelou que a equipe de Felipão sentiu muito a ausência de Neymar, assim como o Uruguai sentiu muito após Luiz Suarez ser banido.
Antes mesmo de dizer que eu posso ser o próximo a ir para a Copa do Mundo – em momento descontraído – e apresentar a nova cara do Jornal da Cidade – renovada e com novos profissionais – Kléber, aos 35 anos, sendo 9 anos na empresa, concedeu a seguinte entrevista:
ESPORTE-SE: O que você achou da Copa do Mundo ser realizada no Brasil?
KLEBER SANTOS: Eu achei, por um lado, interessante, porque o publico brasileiro pode acompanhar jogos de uma competição internacional, a maior competição de futebol, mas por outro, por conta do superfaturamento das obras, sobretudo nas arenas instaladas no país... Houve esse paradoxo: por um lado trazendo a alegria para o povo brasileiro, mas por outro um grande prejuízo financeiro para o país. Por aí.
ESPORTE-SE: Qual foi, para você, o momento mais marcante nesta Copa do Mundo?
KLEBER SANTOS: O momento mais marcante, sem dúvida, foi a goleada que o Brasil sofreu, pois, quem estava no estádio e também o pessoal que assistiu pela televisão, acho, acredito, que o sentimento não foi nem de tristeza, foi de ficar abismado, ficar até sem reação. Foi mais ou menos isso que aconteceu nos estádios: as pessoas não chegaram a ficar nem até – nem posso dizer – triste, mas com aquela sensação de “sem chão”, porque acredito que praticamente ninguém acreditava que o Brasil ia ser goleado como foi. Isso foi um dos momentos marcantes em relação ao futebol. Mas em relação à cobertura, que eu fiz, jornalística, o momento mais marcante foi quando eu entrevistei alguns torcedores do Brasil depois da goleada. Um dos grupos de pessoas que estavam no lado de fora da Granja Comary, lá em Teresópolis, foi justamente este daqui da Associação das Vítimas das Chuvas, de 12 de janeiro, lá no Rio de Janeiro (a matéria são estas das fotos acima). E contaram que os jogadores, apesar de serem goleados, eles eram pessoas boas e eram verdadeiros campeões, porque trataram eles, e as vítimas, de forma bastante humana. Inclusive eu tive a oportunidade de entrevistar uma das vítimas, de um cara que perdeu 20 parentes, sendo que dois filhos, uma filha e o neto. Ele também contou que, quando foram soterrados, os parentes dele tentaram cavar com as mãos o desabamento que tinha feito na casa dele. Então foi o momento marcante
ESPORTE-SE: Então, nesta questão de Copa do Mundo, pelo menos, teve momentos que encheram seus olhos, de uma certa forma...
KLEBER SANTOS: ...Mas continuam sendo positivo e negativo.
ESPORTE-SE: Dentro destes momentos, você que acompanhou de perto a Seleção (Brasileira), imaginava, em algum momento, em alguma situação, que a equipe passaria vexame? De algum momento quando você acompanhou aquele(s) treino(s), você pensou que o Brasil ia perder de 7x1?
KLEBER SANTOS: Perder de 7 a 1, não. Mas, em termos de vexame, podia imaginar, quando, nas oitavas de final, foi para os pênaltis contra o Chile – apesar da seleção chilena ter sido uma seleção muito boa, bem organizada taticamente, tinha estrela como Sanchez, o ex-atacante do Barcelona. Mas se o Brasil saísse das oitavas de final, num Mundial realizado no próprio país, seria um vexame. Mas o interessante é que, quando conseguimos nos classificar para as semifinais, eu acho que o que todo mundo pensou foi o seguinte: “Agora nós já estamos no lucro né? O que vier, está de bom tamanho por conta do futebol apresentado”. Só que, infelizmente, tivemos essa surpresa que foi a goleada.
ESPORTE-SE: Em momento algum você notou algum clima ruim, ali entre os jogadores ou entre a comissão técnica?
KLEBER SANTOS: Não, pelo contrário. O clima estava ótimo, ainda mais por ter conseguido se classificar depois de uma vitória muito boa, foi a melhor participação do Brasil, no mundial, foi contra a Colômbia: ganhou de 2 a 1. Apesar da perda de Neymar, que foi um choque, isso poderia impulsionar de duas maneiras, poderia ser encarado de duas maneiras: uma força de superação para vencer e homenageá-lo, mas por outro lado também poderia o time sentir como sentiu, assim como o Uruguai sentiu a falta de Suarez, quando ele foi banido pela FIFA.
ESPORTE-SE: O título para a Alemanha foi merecido?
KLEBER SANTOS: Sem dúvida foi merecido pelo futebol que apresentou, apesar de ter passado algum sufoco contra a Argélia e também contra os Estados Unidos – foi contra a Gana, que empatou na primeira fase – dá uma olhada aí na primeira fase (Alemanha 2x2 Gana, 21 de junho, no Castelão, em Fortaleza). Foi um time que apresentou um toque de bola muito bom e a força do conjunto. O único jogo que assisti da Alemanha foi justamente a final contra a Argentina. Mas deu para perceber que como eles começavam a tocar a bola desde a defesa até tentar se aproximar pelas pontas e se aproximar dentro da área, sem pressa, diferente do futebol brasileiro que geralmente tinha uma jogada isolada que era aqueles chutões de David Luiz que tem um bom lançamento, mas devidamente marcado e com uma cobertura de quem pudesse pegar o rebote, anularia o Brasil. Então, não tem técnico, tático, de entrosamento e, além disso, necessariamente às vezes no futebol não faz diferença. Quem tem o comportamento dos jogadores fora de campo que encantou o povo brasileiro, então está mais do que merecido a Alemanha.
ESPORTE-SE: Você que cobriu, pela segunda vez, a Copa do Mundo, o que é que você ganhou com isso? O que é que você tira de lição depois desta segunda Copa do Mundo? O que há de novo (em termos de) projeto, para frente?
KLEBER SANTOS: De lição é que podemos pelo menos fazer nesta segunda competição uma cobertura mais organizada e mais profissional, porque já não era, posso dizer assim, a nossa primeira experiência. Não eramos caçula na competição. Então a África serviu para a gente aprender com os erros e não mais cometer, dando uma estrutura melhor, sabendo alguns caminhos a seguir, sabemos até fazer uma cobertura de bastidores melhor. E a facilidade também de ser no Brasil, poderíamos não ter o problema de idioma, já que na África (do Sul, em 2010), atrapalhava a questão do idioma. E aqui a gente tinha uma liberdade muito mais fácil de fazer matéria com os torcedores. Isso o nosso grande foco: não foi cobrir em si a Copa do Mundo, até porque já tínhamos agências para isso – nós tínhamos a Gazeta Press para isso. Então, em nosso diferencial, procuramos levar os leitores para contextualizar algumas matérias da questão local, questão de sergipanos, como conseguimos a entrevista de Clodoaldo, tricampeão mundial, e isso que quase ninguém sabia mais notícias dele, e, além disso, procuramos também buscar matérias de opiniões de pessoas que tem uma representatividade e um significado, como, por exemplo: entrevistamos Vanderlei Luxemburgo, entrevistamos Ricardo Rocha, tetracampeão mundial; e entrevistamos Tostão também; e, dentro destas perguntas, procuramos trazer algumas questões sobre Sergipe. Quando perguntado a Tostão sobre a participação na inauguração do Batistão, disse que isso tinha muito tempo e já não lembrava mais.
ESPORTE-SE: Mas, o que vem de projeto por aí?
KLEBER SANTOS: Em relação a projeto, não sei como é que vai ser, mas existe a Copa América no Chile e, em 2016, além das Olimpíadas, que é o grande evento, existe um torneio especial que é a Copa Ouro, com a participação do Brasil lá nos Estados Unidos, que é um torneio bastante atraente até por ser um país legal, bacana, que acho que dá para fazer um trabalho interessante. Mas eu não sei se toparia esse projeto, porque tem bônus e ônus de fazer uma cobertura – são 30 dias fora e tem (eu e Jorge) nossos compromissos profissionais. Esse (a Copa do Mundo), viajei dia 9 (de junho) e voltei dia 14 (de julho), então foi mais de 30 dias – 35 dias. Na África, foram 42 (dias). E então é muito tempo para a gente fazer, até porque não temos tempo só dedicado ao Jornal da Cidade. Então tem todo esse lance. Além disso tem que ver a questão do patrocínio, pois tem um torneio que exige um custo e o jornal precisa ver se vale a pena para o Jornal da Cidade.

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