domingo, 20 de março de 2016

De virada, Sergipe espanta a crise e vence o clássico na Arena Batistão - PARTE 2

O Confiança era superior no primeiro tempo. Nem mesmo os erros de passe incomodavam a torcida. Com isso, não demorou muito para o time proletário para chegar com perigo na área adversária. Aos dois minutos, em cobrança de falta, Wallace Pernambucano cobrou direto para o gol e Rafael Córdova espalmou para fora. 

Com mais volume de jogo, o Confiança abriu o placar. Aos 13 minutos, Danilo Bala recebeu na entrada da área e tocou para Lenadro Kível. Cara a cara com o goleiro, o LK9 chutou rasterio, e no canto, para abrir o placar e comemorar com a galera.

Em desvantagem, o Sergipe começou a se encontrar no jogo. As jogadas pelo lado esquerdo, por onde caia o falso lateral Rafael Villa, era o caminho para chegar ao ataque. Por ali surgiam a maior parte das jogadas da equipe. 

Em uma delas, aos 25 minutos, Paulista arrancou e lançou para Rafael que chutou na rede pelo lado de fora. 

Irritada com a falta de objetividade do ataque rubro, a torcida pedia a saída do meia-atacante Vitor Palito. E se desesperou aos 28 minutos, quando Wallace Pernambucano cruzou da direita, Ney Maruim desviou de cabeça e Valdo chutou cruzado. Em cima da linha, a zaga rubra afastou o perigo. 

O Confiança continuava melhor em campo. Soube administrar o placar, até que... Aos 45 minutos, Paulista foi derrubado na entrada da área. Ele cobrou com categoria, no canto e foi para a galera comemorar o empate antes do árbitro decretar o fim do jogo. 

No segundo tempo, o jogo tomou outro rumo. E com novo uniforme, o Sergipe partiu para cima e virou o placar. Aos oito minutos, Calyson cruzou para a área, a bola desviou no zagueiro proletário Valdo, enganou o goleiro e entrou: 2 a 1. 

Com o gol, o Sergipe gastava muito tempo fazendo a popular “cera”. O goleiro Rafael Córdova soube fazer bem isso. Mas, em um dos lances, na dividida com um jogador proletário, machucou o nariz e teve que passar o resto do jogo com o esparadrapo no rosto. 

O Confiança tentava não cair na artemanha rubra. Mas, cansado, foi perdendo forças. Aos 21 minutos, após cobrança de escanteio, Eron acertou uma bicicleta na trave. Aos 23, tentou o cruzamento para a área, mas a zaga rubra conseguiu afastar o perigo. 

O Sergipe respondeu. Aos 27 minutos, após troca de passes, Jaílson recebeu na área e isolou. Aos 35, Calyson recebeu livre e isolou a bola. 

O Confiança tentava o gol de empate e ia na base da pressão. O time pressionava com as jogadas aéreas, mas Rafael Córdova se adiantava aos atacantes proletários e tirava os perigos. E isso seguia, até que, seis minutos após o tempo regulamentar, o juiz apitou o fim e os jogadores rubros desabavam de alegria após uma semana turbulenta no clube.

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