sábado, 11 de junho de 2016

Em busca de novos rumos para a arbitragem futebolística - PARTE 2

O árbitro Claudionor dos Santos Junior, que apitou a final do estadual deste ano – Itabaiana 1x1 Sergipe, no Mendonção, em Itabaiana – afirmou que as adequações foram bem-vindas principalmente para os árbitros e para a condução das partidas. “Ia ser até dificultoso para os times e para os jogadores compreenderem e assimilarem as mudanças em cima da hora com o transcorrer do campeonato. Aqui a gente teve o comparecimento pequeno dos clubes, dos jogadores. A gente vê que eles já devem estar a par das mudanças que estão ocorrendo. De certa forma preocupa, porque, em algumas situações eles vão reclamar sem ter conhecimento do que estão falando”, relatou o árbitro. 

Para o assistente Cleriston Clay Barreto Rios, que também trabalhou na decisão em Itabaiana, o próprio jogo será facilitado a partir do momento em que árbitros, imprensa, torcida e clubes tomem conhecimento e se adequem a essa nova realidade. “A gente (árbitros) já vem se adequando a isso, pois já começou no Campeonato Brasileiro. Eu acredito que a dificuldade maior vai ser da imprensa entender, da torcida e dos jogadores aceitarem certas determinações. Então acredito que, em três ou quatro rodadas, a imprensa, os jogadores, vão se adaptando a esta nova realidade e vai facilitar para todos nós”, completou Cleriston. 

Para Robson Lima dos Santos, árbitro desde 2011, as novas regras chegam para dinamizar o esporte e legitimar a prática esportiva em si. “Infelizmente neste workshop, que também foi aberto para os dirigentes de clubes, eles não compareceram. E não sei como eles estariam trabalhando no sentido de estar buscando estas novas informações”, alertou o representante da arbitragem sergipana. 

Para Thiago Emanuel Reis de Albuquerque, 20 anos e já árbitro da CBF, as mudanças são peculiares na regra que podem dar uma nova imagem para o jogo em si. Para ele, o workshop é importante tanto para os árbitros, agentes da regra, como para os jogadores, dirigentes etc, os que sofrem as regras. “Uma pena que não teve tanta presença de clubes. Apesar de nós termos apenas um (Laerte, do Amadense), pena que não tivemos mais, porque é importante que todo mundo seja atualizado, esteja bem de acordo com as novas regras, com as novas mudanças e atualizações”, admitiu Thiago. 

Nenhum comentário: