Na CB Feminino, Boca Junior é humilhado pelo São Francisco-BA: 15 a 0 - PARTE 2

Marcado para iniciar às 15h, a equipe do Boca Junior deixou a arbitragem e o time baiano de molho. O tempo foi se passando, e nada da equipe sergipana chegar. Pelo regulamento geral da competição, a equipe sergipana poderia ser punida por WO caso não chegasse a campo 30 minutos após o horário determinado. 

Motivos? Um carro quebrou, o outro carro, do presidente, furou o pneu. Restando cinco minutos para montar o time e não perderem por WO, cinco meninas e a goleira entraram em campo para fazer aquecimento. Duas jogadoras quiseram entrar em campo sem caneleira e sem chuteira, o que foi negado pela arbitragem. 

Aos poucos o time foi se formando. E, com o tempo limite estourado, o árbitro Diego da Silva deu início ao jogo com o Boca Junior tendo oito jogadoras em campo. E o time só ficou completo nos primeiros minutos de partida. 

Para quem não pode acompanhar o jogo, restou saber se o time teve alguma jogadora expulsa logo nos primeiros minutos. Para quem não acompanhou, e para quem viu, ficou o estranhamento de como isso pode acontecer no futebol sergipano com um time cujo presidente se diz organizado – será que Gilson Behar é mesmo?

Dentro de campo, o São Francisco-BA deu um passeio, deu um show – ou talvez fique melhor que o Boca Junior passou por vexame que ficará marcado na história. Hellen (5x), Maria (4x), Daniele (contra), Norma, Bárbara, Fabi, Maria Patrícia e Edy. 

E talvez tal fato sirva de lição para um ou tantos times de futebol que pensam em disputar uma competição nacional feminina de futebol. Que os dirigentes do Boca reflitam o placar elástico, que mais parece score de jogo de pelada ou, até mesmo, score de jogo de handebol. Lamentável isso! 

É preciso, também, a FSF repensar seus valores. E não ficar só apoiando os clubes e achar que o nosso futebol está às mil maravilhas. Com exceção do Itabaiana, que faz uma boa campanha na Série D, Confiança e Sergipe deixam a desejar.