domingo, 27 de agosto de 2017

Agitação/Iate repete a dose e fatura o Revezamento Aquático

A equipe do Agitação/Iate Clube se tornou mais uma vez, na manhã deste domingo, 27, campeã do Revezamento Aquático Iate Clube “2h Nadando”, promovido pela escola de natação Agitação/Iate. 

O festival de natação aconteceu no Parque Aquático “Tatiana Castro”, localizado no Iate Clube de Aracaju (Icaju), e fez parte dos 64 anos de fundação do Icaju.

Entre crianças, jovens, adultos, atletas e paratletas, o evento contou com 150 competidores, divididos em quatro equipes: Sesi, Agitação/Iate (que era a atual campeã), Sesc e GES/SEED (grande novidade do festival, com paratletas caindo na piscina). 

A Agitação/Iate se tornou campeã com 9.600 metros nadados. A vice-campeã foi a equipe do Sesc com 9.500 metros nadados, seguido da estreante GES/SEED com 9.200 metros nadados. A quarta, e última, posição ficou com o Sesi, que nadou 7.050 metros. 

O evento contou com a presença dos responsáveis pelo Icaju e teve show da banda “Só para Lorotear”, formada por alunos da Agitação. 

Para Walter Thiessen, diretor do Agitação e organizador do evento, a união e integração dos atletas foi fundamental . “Foi uma competição muito boa, muito legal. Foi uma surpresa ver o pessoal da SEED com os paratletas: fizeram uma metragem muito boa, foram muito bem, parabéns ao professor Ivan e aos alunos dele. E (parabéns) a todos que participaram: Sesi, Sesc, Agitação, pela festa, integração e união. O mais importante é isso”, ressaltou. 

O professor Ivan Secundo, da equipe de paraatletas da GES/SEED, gostou do convite feito por Walter Thiessen, e do resultado no festival. “Recebemos o convite de Walter sobre o revezamento. E como a gente trabalha com paratletas aqui de Sergipe, da natação sergipana, e alguns destes atletas estão ranqueados no CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro), então a gente gostou do convite e acabamos participando aqui. Foi um dia de lazer para eles, um dia de diversão, um dia de avaliação também, porque eles andam treinando. E a gente contou com a participação aqui de deficientes visuais, deficientes mentais – que são os intelectuais – e com a participação de deficientes físicos. Então é uma honra a gente estar participando. (...) Toda competição que a gente participa a gente acaba fazendo uma avaliação do desempenho deles e de como eles estão. A gente participa na brincadeira, mas a gente gosta de participar para ganhar. A gente ficou com uma metragem muito pequena atrás do primeiro colocado e do segundo, isso já era esperado pela equipe forte da Agitação e do Sesc (...) A gente queria ficar entre os três primeiros e ficamos. Faltou pouco para o segundo (lugar) e para o primeiro também. Demos um gás danado, a gente se esforçou bastante. Primeiro que a gente tem que saber que a gente tem pessoas com comprometimento mais alto que outros, e diante de uma situação como essa, diante de uma equipe tão forte como a Agitação, que tem um know-how bem grande aqui no estado, e a equipe do Sesc, que tinha muita gente boa e ex-nadadores meus também... então a gente está satisfeito também ”, avaliou Secundo. 

Para o professor do Sesi, Fábio, o resultado pouco importou. “O bom é a animação, a participação, é a interação com as outras equipes, fazendo com que a gente cresça e amadureça no ponto de vista da coletividade. A gente vê pessoas com dificuldades na locomoção, dificuldades sensitivas, participando da atividade (...) eu mesmo, como falei para os meus atletas, a ideia hoje era brincar, participar, se divertir o máximo possível para que a gente alcançasse o melhor da gente na forma lúdica, não importando muito o resultado. A ideia era em participar. Graças a Deus quem abraçou a ideia, abraçou com muita força, veio prestigiar e colaborar com a gente para esse segundo semestre gostoso”. 

Para Isaías Pereira, representante do Sesc, o revezamento foi um desafio para todo mundo, não só para a equipe do Sesc, mas para as outras participantes do festival. “Que próximo ano possamos contar com esse evento e essa oportunidade também de promover aos atletas do PNE (Plano Nacional de Educação) que o ano passado não teve também. Foi uma oportunidade de inclusão no esporte que foi muito bom para a natação sergipana, para a natação do estado”, avaliou.

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