quarta-feira, 5 de agosto de 2015

A favor ou contra os Personal Trainers?

Hoje pela manhã, os personal trainers estiveram presentes na Câmara Municipal de Aracaju para votar, contra ou a favor, a PL 18/2015 que trata da extinção da taxa cobrada pelas academias para a atuação dos profissionais. Segundo informações de bastidores, dos presentes, apenas 1 votou contra a extinção da taxa. 

De autoria do vereador Dr. Gonzaga (PMDB), a propositura trata da proibição da cobrança de percentuais, taxas e valores de qualquer natureza ao profissional de educação física, denominado personal trainers, nas academias de ginástica e similares. A PL propõe que, se houver descumprimento da lei, o infrator estará sujeito a multa no valor de R$ 1 mil a cada ocorrência sujeita. 

Mas a propositura aguarda aprovação dos vereadores na Câmara Municipal de Aracaju (CMA) e da sanção do prefeito João Alves para se tornar lei. 

Para Udson Souza, 30 anos, que já trabalha como personal há 5 anos, além de ser professor de boxe e instrutor da modalidade na Guarda Municipal de Aracaju (GMA), personal não é “modinha”. “Tem algumas academias que são sem noção: elas cobram taxas abusivas dos dois (tanto do personal como do cliente), além da camisa que o personal usa”, completa o profissional, que deixou as academias por pouca demanda e pela estrutura. 

Por conta do trabalho como servidor público, o professor de Educação Física, Anderson Santana, decidiu se afastar da função de personal. Para ele, a taxa é abusiva e não há vínculo com o cliente. “Nós prestamos serviço ao cliente, não à empresa. Temos a responsabilidade (com o cliente). Você (o personal) se sente refém: ou você paga ou não trabalha. Até quando vamos se submeter a isso? Quem vai legitimar a licença ou a atuação do personal: o CREF ou a academia?”, indagou Anderson.

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