Confiança dá adeus à invencibilidade ao perder para o Botafogo-PB: 2 a 1 - PARTE 2
A torcida compareceu em massa. Seria dia de festa. Mas foi o Botafogo-PB quem assustou primeiro. Aos 11 minutos, Nata testou Rafael Sandes ao chutar firme de longe: o goleiro foi melhor e espalmou a bola.
Recuado, o Botafogo esperava o Confiança em seu campo de defesa para contra-atacar. Mesmo sem muita criatividade no meio de campo, o time proletário mostrou raça e, em uma das penetrações na defesa, conseguiu falta. Na oportunidade, e próximo da grande área, Almir Dias chutou no canto e Genivaldo foi lá para espalmar e evitar o gol.
| Nata, autor do segundo gol do Belo |
| João Paulo, autor do primeiro gol da partida |
Como havia dito, o time da Paraíba jogava nos contra-ataques. E neles fez o placar. Aos 22 minutos, João Paulo recebeu livre na frente. O meia-atacante chutou na saída do goleiro para fazer 1 a 0. Aos 38 minutos, na disputa de bola, Jean Cleber ganhou de Valdo. O meia entrou na área e chutou cruzado. Se Rafael Sandes não alcançou a bola, Nata se esticou para mandar a redonda para o fundo da rede: 2x0.
Em desvantagem, o Confiança encontrava alternativas para entrar na área adversária. Era preciso incendiar a torcida, que já começava a perder a paciência com o time, principalmente com o lateral-direito Rafael Mineiro.
| Almir fez o gol de honra do time proletário |
E foi aí que Almir Dias fez a alegria da galera. Aos 43 minutos, Rômulo recebeu lançamento na direita e, da linha-de-fundo, tocou para trás. O zagueiro do Belo tentou tirar de carrinho e a bola resvalou em Almir Dias que viu a bola entrar no fundo do gol: 2 a 1.
Na segunda etapa, o técnico Betinho resolveu tirar o lateral Rafael Mineiro para colocar o meia Felipe Lima. Assim, o time ficou mais ofensivo e só não marcou o gol porque o goleiro Genivaldo estava inspirado. Aos 16 minutos, Da Silva, que também entrou, só que no lugar de Pedrinho, tocou para Felipe Lima que chutou na entrada da área e o arqueiro adversário, no susto, espalmou a bola. Dois minutos depois, Robinho ganhou na direita e puxou para a intermediária. O baixinho, elogiado pelo torcedor, chutou no canto esquerdo e Genivaldo se esticou para evitar o gol.
Até parecia que o gol de empate estava amadurecendo. Mas só que, em novo erro proletário, o Belo assustou. A beleza de jogada foi aos 20 minutos, quando, em contra-ataque, Samuel tocou para Airton que chutou sem ângulo e Rafael Sandes espalmou. Sandes evitou mais uma vez aos 32 no chute de Jó no canto.
O tempo foi passando e o torcedor ficando cada vez mais apreensivo. O time proletário continuava insistindo. Aos 38 minutos, Richardson lançou Rômulo que chutou na saída do goleiro. Genivaldo espalmou e, na sobra, Da Silva pegou o rebote e, com o gol aberto, chutou para fora. No último lance, Wallace Pernambucano passou por um, por dois, mas perdeu nova chance. E, assim, o juiz do Maranhão, Mayron F. dos Reis Novais, apitou o fim do jogo: equipe do Belo voltou para a Paraíba com três pontos na bagagem.
OBS: até que enfim a CBF viu o nosso apelo e colocou um arbitro que não fosse da Bahia para apitar o duelo na Arena Batistão.
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