domingo, 20 de dezembro de 2015

Vitorioso e derrotado: eis as palavras

Ao final da decisão em que o Sergipe conquistou o título do Campeonato Sergipano Sub-17, os membros da equipe vitoriosa e os da equipe derrotada puderam falar sobre o que motivou a vitória para um e o que determinou a derrota para o outro. 

O meia e capitão do Confiança, Elber, relatou que, por detalhes, o clássico terminou com a vitória do time rubro. “A gente teve duas falhas na lateral. Eles conseguiram converter devido a isso. Falhas que eles souberam aproveitar e a gente não conseguiu aproveitar”, afirmou, tendo a certeza de que, em 18 de janeiro se apresenta ao Fluminense-RJ após boa atuação na Copa Nordeste Sub-20 deste ano.

O diretor das categorias de base do Dragão do Bairro Industrial, Fernando Andrade, analisou que o jogo teve momentos distintos, tanto no primeiro tempo como no segundo, e reconhece que o Sergipe foi vitorioso. No primeiro tempo houve, em alguns momentos, predomínio do Sergipe, outros do Confiança, embora o goleiro nosso tenha sido mais exigido, mas criamos algumas situações. No segundo tempo, tomamos um gol e começou a derrocada. Houve uma desestabilização da equipe e aí passou a ser um jogo diferente: o Sergipe administrou o placar e não tivemos competência para reverter o resultado. Eu não conheço jogo de futebol em que você possa ganhar o jogo sem chutar em gol. Então o goleiro deles praticamente não pegou na bola, talvez no final do jogo. No futebol é assim: tem que ganhar um. A gente tem que saber perder e reconhecer a vitória do adversário”, 

O ex-jogador e novato técnico, Gonçalves, explica que o trabalho da semana foi fundamental para o título. “A gente treina praticamente todos os dias lá no João Hora, em um sol de 2h da tarde. Não é fácil. Esses meninos estão de parabéns pela luta, pela dedicação no dia-a-dia. Eu acho que é o resultado de um trabalho que foi feito. E isso coroa com um grande título: uma vitória sobre o Confiança. Respeitando muito a equipe do Confiança, mas graças a Deus conseguimos ser campeões”, analisou. 

O coordenador das categorias de base do Mais Querido, Elenilson Santos, alega que o título coroa o trabalho feito dentro das muitas dificuldades que, por ele, o clube passa. “A gente tem tido uma superação muito grande. Eu continuo dizendo que o título foi importante, mas, mais importante que o título, é conseguiu revelar alguns garotos. Então a gente fica satisfeito que o trabalho tem surtido efeito. Num curto espaço de tempo a gente tem alguns frutos a colher e a gente espera que o trabalho continue para que, no futuro próximo, alguns destes garotos possam vestir a camisa de titular no Sergipe, consolidar sua carreira no profissional do Sergipe e trilhar novos caminhos em clubes grandes do nosso país”.

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