domingo, 17 de janeiro de 2016

Milton Dantas toma posse na FSF e clubes já tem a quem reclamar

Os clubes já tem a quem reclamar. Na noite de sexta-feira, 15, no auditório do Banese, em Aracaju, o desportista, administrador e bancário, Milton Dantas, assinou o termo de compromisso e tomou posse como novo presidente da Federação Sergipana de Futebol (FSF). Até 2020, Miltinho, como é popularmente chamado, tentará mudar os rumos do nosso futebol, que só tem uma equipe no Campeonato Brasileiro da Série C e campos que necessitam de uma melhoria na questão estrutural.

A posse de Milton Dantas pode ser considerada, para muitos, principalmente para alguns meios de comunicação, o fim de uma era de Carivaldo de Souza, que ficou 25 anos no cargo. Por conta disso, muitas pessoas reconheceram o trabalho de Carivaldo à frente da FSF, caso da Associação dos Cronistas Deportivos de Sergipe (ACDS) e da CBF, que presenteou o antigo mandatário com uma camisa da Seleção Brasileira autografada pelos jogadores da seleção.  

Na nova equipe que substitui a de Carivaldo, Milton Dantas contará com empresário, além de dirigentes e ex-dirigentes do futebol sergipano. Confira: Luiz Henrique Tavares Cruz, vice-presidente administrativo; Ernando Rodrigues, vice financeiro; Alberto Nogueira, vice jurídico; e Luiz de Santana Carvalho, vice-presidente técnico.

Na cerimônia da posse solene, diversas autoridades marcaram presença. Além do presidente em exercício da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Coronel Antônio Carlos Nunes, ficaram na mesa da posse com o novo presidente: o ministro dos esportes, George Hilton; Gustavo Feijó, vice-presidente da CBF e diretor de seleções; o presidente da Liga do Nordeste, Alexi Portela; o secretário da pasta Estado, Esporte e Lazer, Adilson Junior, que representou o governador do estado, Jackson Barreto; o prefeito da capital, João Alves Filho; o vereador Vinícius Porto, presidente da Câmara Municipal de Vereadores.

Milton Dantas admite que a nova equipe terá muita responsabilidade para trabalhar em prol do futebol sergipano. E para melhorar os rumos do nosso futebol, ele conta com a facilidade em poder falar com a CBF e dos seis anos como dirigente da Liga do Nordeste. “Tudo aquilo que deu certo na gestão de Carivaldo será colocado em prática e melhorado. O que não deu será corrigido e novas idéias serão colocadas em prática à frente da FSF. A primeira delas é a contratação de uma grande empresa de marketing na área esportiva. Isso já fizemos e os frutos estão sendo reconhecidos e divulgado. Além disso, fizemos parceria com grandes empresas como GBarbosa, Banese e Penalty. Isso é fruto do trabalho de profissionalismo que estamos implementando em prol do futebol sergipano”, concluiu o novo presidente.

Antes mesmo de receber as homenagens dos desportistas, Carivaldo de Souza recebeu algumas congratulações. Foi homenageado com placas de honra ao mérito pelos representantes da ACDS, FSF e das demais federações de futebol; recebeu, do Coronel Nunes, uma camisa da Seleção Brasileira autografada pelos principais jogadores da equipe; e agradeceu a todos pela homenagem, sabendo que sua administração foi cheia de autos e baixos.

Para o ex-presidente, Carivaldo de Souza, o cargo da FSF está em boas mãos. “Deus ajude a Miltinho e a todos fazerem um bom trabalho. A tristeza que eu sinto do futebol sergipano é que alguns clubes não chegaram ao lugar que merecem, mas sei que as coisas estão melhorando”, admitiu Carivaldo.
O presidente da CBF, Coronel Nunes, antende que a sucessão foi natural. “Espero que Miltinho tenha muita garra e muita força para inovar e criar mais algumas coisas que, muitas vezes, ele vai precisar analisar aquilo que for melhor”, ressaltou.

Agora como ex-presidente, Carivaldo de Souza não disse o que fará nos próximos meses e anos. Talvez tente refletir como o futebol teve um leve crescimento nos últimos anos. E que, talvez, repense quando retornar um dia ao comando de uma instituição do futebol brasileiro.

Resta esperar para crer. Se o futebol sergipano vai melhorar ou não, isso só o tempo dirá. Não podemos ser otimistas nem pessimistas demais. Mas que o futebol precisa melhorar, e muito, isso não resta dúvida.

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