Boca Junior e Sergipe jogam mal e não saem do 0 a 0 - PARTE 2
Quem esperava um grande jogo entre Boca Junior e Sergipe se decepcionou. A apatia dos atacantes rubros, tendo a estreia de Geovani Rosa, e a falta de conexão entre o meio e o ataque do Boca, com o novo técnico Nadélio Rocha, dificultava a bola balançar a rede.
No primeiro tempo, os times até que tentaram, principalmente a equipe da casa. Logo aos sete minutos, Thales acertou uma cabeçada perigosa e Rafael Córdova evitou o gol. Aos 21 minutos, Márcio Carioca chutou firme e Rafael Córdova encaixou sem dar rebote.
Com o sol quente em Estância, o árbitro Diego da Silva fez uma parada técnica. Na volta, o clima esquentou. Cabaú fez falta dura em Airton e recebeu o vermelho direito. Assim, o Boca se manteve com dez jogadores.
O Sergipe buscava as melhores alternativas para chegar ao gol adversário. Mas os erros de passes eram muitos e quando Victor Palito tentou aos 40 minutos, o chute forte dentro da área saiu torto e para fora.
Fim de primeiro tempo, 0 a 0 e a perspectiva de um jogo melhor na segunda etapa. Antes do intervalo, Nadélio Rocha tirou o lateral Lucas para fortalecer a zaga com a entrada de Dedé.
Na etapa final, o Sergipe foi para cima. Aos cinco minutos, Bruno Iotti cobrou escanteio pela esquerda e Geovani Rosa cabeceou firme, obrigando o goleiro Jefersson a fazer grande defesa. Aos 10 minutos, Airton cruzou da esquerda e Bruno Iotti desviou de cabeça para fora.
Logo depois, as equipes pouco criaram. O Sergipe tinha o maior domínio de bola, mas o apático ataque impedia qualquer chance de a bola entrar. As jogadas do Boca não surtiam efeito e a falta de um jogador de área fez com que o Boca, com dez jogadores, se limitasse aos toques no meio de campo.
Irritados, os torcedores do Sergipe começaram a criticar os dirigentes. O vice-presidente Ramon Barbosa saiu alterado do estádio diante de uma torcida que clamava por um time com mais raça e com mais vontade de jogar.
Sendo assim, a torcida começou a vaiar os jogadores. A cada toque de bola do Boca, gritos de “olé”. A cada toque de bola do Sergipe, que jogava com um homem a mais, vaias e mais amor à camisa. Fim de jogo e mais protesto. Se dentro de campo foi assim...
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