domingo, 13 de março de 2016

...Do lado de fora


Teve até intervenção policial no lado de fora do Francão. Torcedores organizados aguardavam a saída dos jogadores do vestiário para protestar quanto à atuação do time em campo. 

Houve momento em que os policiais do 6º BPM e do GATI receberam um comunicado de suspeita de arma de fogo em grupo de torcedores que vieram em carro particular. Os torcedores foram revistados e nada foi encontrado. 

Na saída dos vestiários para a entrada do ônibus, o lateral-esquerdo Cris mandou um dedo em riste para a torcida, que pede a saída do jogador. O goleiro Rafael Córdova, o lateral-esquerdo Glawber e o técnico Roberval Davino foram os que mais receberam apoio e cobrança da torcida. 

O presidente do Conselho Deliberativo do Sergipe, Laílson Melo, disse que a torcida está fazendo o papel dela. “Cabe a gente fazer nosso papel, só isso. Você viu que o time não jogou o esperado”, analisou o dirigente. 

O presidente interino do Sergipe, Reinaldo Moura, resume que as últimas 24 horas do Sergipe, antes do jogo com o Boca Junior, foi terrível, trágica e difícil. O dirigente pretende sentar com os demais membros da diretoria para resolver a situação – ele não descarta que novas contratações possam acontecer nos próximos dias. “Eu assumi o Sergipe tem três dias. No dia que eu assumi não tinha nem comida. Então me deem um tempinho para ver o que é que a gente faz”, completou. 

Logo depois, explicou com mais detalhes à situação. “Como é que não se tem carne para o almoço? E aí, vamos ter jogador para resolver o problema? Carne para o almoço eu vou lá e compro. E jogador tem no mercado disponível? O treinador sabe e está autorizado para contratar. Agora, ele me disse: “Onde é que eu vou buscar?”, indagou.

Ao ser perguntado pelo repórter da Rádio Jornal se Roberval Davino continua no clube, ele resolveu deixar o assunto de lado. “Futebol é sr Ramon Barbosa, é sr. Ary Rezende. Sabe por que? Porque eu nunca joguei bola, não sei jogar bola, eu não sei quem presta ou deixa de prestar. Quem sabe é ele (Ary Rezende e Ramon Barbosa). Eu sou de pagar o jogador que eles contratarem. Eu vou sentar e dizer o seguinte: “Eu não posso admitir que o cara não ganhou porque não quis”. Não tem isso! Esses caras jogaram aí sem receber um tostão. Eu sentei com eles esta semana. (Eles) não receberam! P...! Calma rapaz”, disse Reinaldo Moura antes de entrar chorando no ônibus rubro.

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