terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Marin sofre derrota na Justiça dos EUA, e pena pode chegar a 60 anos

Foto: Lance!Net
O ex-presidente da CBF José Maria Marin sofreu uma derrota na Justiça dos Estados Unidos nesta semana. A juíza Pamela K. Chan, do Tribunal Federal do Brooklyn, recusou um pedido feito pela defesa do cartola, que tentava anular uma das acusações contra ele -- a mais grave, de associação com outros integrantes da Fifa. O recurso havia sido apresentado em novembro, conforme revelou na ocasião o GloboEsporte.com.

Se esse recurso fosse aceito, Marin seria julgado por menos crimes – os menos graves – e sua pena máxima em caso de condenação seria muito reduzida. Advogados ouvidos pela reportagem estimam que, se for condenado por todos os crimes dos quais é acusado, o ex-presidente da CBF pode pegar até 60 anos de prisão. 

José Maria Marin alega ser inocente, motivo pelo qual mantém sua decisão de não colaborar com as autoridades americanas.

Na mesma decisão em que negou o recurso apresentado por Marin, a juíza Pamela K. Chan manteve todas as acusações contra o ex-presidente da Conmebol Juan Angel Napout. O cartola paraguaio, que também cumpre prisão domiciliar nos EUA, tentou alegar que não cometeu crimes naquele país. Sua argumentação foi recusada pela juíza, e Napout também irá a julgamento. 

José Maria Marin foi preso em Zurique no dia 27 de maio de 2015, acusado de participar de um esquema de corrupção na Fifa, na Conmebol e na CBF. Foi extraditado para os EUA em novembro daquele ano e desde então espera por seu julgamento em prisão domiciliar. Ela nega todas as acusações.

O início de seu júri está marcado para novembro de 2017. Seus advogados também apresentaram um recurso pedindo que ele seja julgado isoladamente de outros dirigentes. A defesa de Marin argumenta que um julgamento em conjunto poderia prejudicar o cartola brasileiro.

Fonte: Globoesporte.com

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