quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Gilda Antunes representa o Brasil no Parabadminton

(Crédito: Givaldo Batista/SEEL)
A sergipana Maria Gilda Antunes é o maior nome do Parabadminton no Brasil. No ranking nacional, ela lidera; no ranking internacional, ocupa a 18ª posição na categoria 1WH2. 

Primeiro lugar no ranking nacional, Gilda Antunes representa o Brasil em competições internacionais. No ranking mundial, Gilda ocupa a 18ª posição, na categoria 1WH2. 

No próximo mês, a sergipana participará de duas competições internacionais na cidade de Lima, no Peru: o Campeonato Pan-Americano de Parabadminton, de 6 a 11 de novembro, e o Campeonato Sul-Americano, que acontecerá de 12 a 16 do mesmo mês. Essas competições são chanceladas pela Confederação Internacional e somam pontos para o ranking mundial e para os Jogos Olimpicos de Tóquio-2020.

Para disputar as competições em Lima, Gilda contará com o apoio do governo do Estado, através da Secretária de Estado do Esporte, Lazer e Juventude (SEEL), que garantiu, integralmente, as passagens para a atleta sergipana. “Para mim, parece um sonho pois, sem essa ajuda, jamais poderia representar o meu pais nessa competição interacional. É uma ajuda importante e só me resta agradecer ao secretário Antônio Hora”, pontuou a paraatleta.

O secretário Antônio Hora Filho destaca a determinação da atleta. “A Gilda é uma atleta diferenciada. Ela nos inspira. Não só aos desportistas, mas é um exemplo de vida. A sociedade precisa reconhecer em Maria Gilda um exemplo de determinação, aplicação e disciplina. Por isso estamos dispostos a apoiar pessoas como Maria Gilda. É obrigação do estado, sim, estimular, incentivar e apoiar atletas como Maria Gilda para que a juventude e a nossa sociedade tenham um futuro melhor”, completou.

CARREIRA
Gilda se apresenta como uma super atleta. Amputada, ela diz que encontra no esporte, força e inspiração para superar suas deficiências. Além de ser um destaque no Parabadminton, Gilda se destaca também no basquete para cadeirantes, no voleibol adaptado, no atletismo, além de ser aluna de Educação Física da UFS e técnica de Badminton. “Sou, no Brasil, a única técnica de Badminton com deficiência física”, ressaltou a atleta.

Gilda revela que desde 2015 é atleta do Parabadminton e tudo começou depois que recebeu um convite do professor Marcelo Hayashi. “Ele estava desenvolvendo um projeto de extensão para adaptados. Ele já sabia que eu era atleta: já fiz natação, basquete, atletismo e vôlei. Ele achou que eu iria gostar do Parabadminton. Comecei a querer entender. Surgiram alguns cursos e eu fiz. Hoje sou técnica e atleta de Parabadminton. Foi assim que o Badminton entrou na minha vida e acho que não sai mais. Caiu no meu colo de paraquedas. O professor me dá todo suporte necessário”.




 



Texto e fotos: Givaldo Batista/SEEL

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