sábado, 23 de março de 2019

Sergipano Ricardo Brito vence por pontos e conquista cinturão brasileiro de kickboxing

(Crédito: Rômulo/Esporte-SE)
Deu Sergipe na luta principal do 19º Tornado de Kickboxing. Na tarde deste sábado, 23, na quadra “O Geraldão”, localizado ao lado do Parque Aquático “Zé Peixe”, em Aracaju, Ricardo Brito venceu o baiano Cristian Santos, da Bahia, por pontos, e faturou o cinturão brasileiro profissional da modalidade. Este é o primeiro evento de kickboxing realizado em 2019. 

Para Ricardo Brito, de apenas 24 anos e da categoria super-galo (até 58,5kg), foi difícil vencer o adversário. “O baiano é bom, duro. O povo falou um pouco que ele era muito fininho. Mas o bicho é bom, aguenta porrada – aguentou cinco rounds: forte, em pé, sem titubear. E, como eu prometi, se ele aguentasse os cinco rounds, eu ia bater os cinco rounds forte”.

Ricardo, que luta desde os 14 anos espera, ainda este ano, brigar pelo título mundial, cujo adversário deve ser um argentino. “Se depender de mim, saio com a vitória, mais uma vez”, completou. 

Para o presidente da Federação Sergipana de Full Contact (FSFC) e de Kickboxing (FSKB), Gilberto Dutra, o evento superou as expectativas em virtude do bom público que acompanhou as lutas: seis na categoria juvenil e cinco na categoria adulto e amadora. “E o nosso propósito é divulgar o esporte, fazer com que atletas saiam da ociosidade e pratiquem esportes que é saudável. Eu achei muito produtivo (o evento), o pessoal gostou. Teve luta muito técnica na categoria adulta e na de infantil. E no final teve o título brasileiro no profissional, que estava vago, entre o sergipano Ricardo Brito e o baiano Cristian Santos, da qual, felizmente pra nós, e mais orgulho pra o sergipano, Ricardo Brito levou o cinturão por pontos. O baiano foi forte, foi duro, mas o nosso garoto prevaleceu na decisão final”. 

Sobre o atual momento das modalidades sergipanas, Gilberto explica que o esporte está crescendo, até porque o trabalho desenvolvido no estado é mais amador. “O lado profissional do esporte profissional é muito caro pra gente fazer: requer muita despesa. Então a gente trabalha muito com o amador – de vez em quando a gente faz um título profissional. Por que? Tem bolsas dos atletas, tem passagens e hospedagens e alimentação por conta do promotor local; tem a taxa da confederação, porque, quem homologa este título é a Confederação Brasileira de Lutas de Vale Tudo, que está afiliada ao Ministério do Esporte; na qual esta confederação está afiliada à WKN (World Kickboxing Network), com sede na França. Então tudo é custo, a gente tem taxas. A gente espera, futuramente, mais apoio do governo e apoio de alguma empresa privada, pra realizar mais lutas profissionais e trazer mais títulos pra o nosso estado”, admitiu o presidente, que confirma mais quatro eventos de Full Contact e Kickboxing ainda este ano. 

Confira os resultados do 19º Torneio de Kickboxing

Infantil

Luigi (Betão Fight) venceu Leonardo por pontos

João Paulo (Naja Fight) venceu Lucca por pontos

Raquel (Naja Fight) venceu Jéssica por pontos

Kaio (Naja Fight) venceu Gabriel Oliveira por pontos

Gabriel (Naja Fight) venceu Pedrinho por pontos

Renam (Kazumba) venceu Kanam por pontos


Adulto/Amador

João Victor (Academia Daniel Boca) venceu Fábio Pimentel por nocaute aos 2min44seg do segundo round 

Waldemir (Scorpion) venceu Andrew por pontos

Leandro Silva (Kazumba) venceu Vinícius por pontos

Yuri (Naja Fight) venceu Reinan Dantas por pontos

Michael Douglas (Naja Fight) venceu Lucas de Jesus por pontos 


Profissional

Ricardo Brito (SE) venceu Cristian Santos (BA) por pontos


Com estes resultados, o Naja Fight foi a academia campeã (6 pontos). A vice-campeã do torneio foi a academia Fúria (4 pontos), enquanto que a academia Kazumba ficou em terceiro lugar (3 pontos)

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