quinta-feira, 25 de abril de 2019

Duda/Ágatha vencem na estreia do Circuito Mundial

(Crédito: F.C. Duda Lisboa/Facebook)
A sergipana Duda, junto com a parceira paranaense Ágatha, iniciaram bem a corrida olímpica no naipe feminino para Tóquio-2020. Na madrugada desta quinta-feira, 25 – tarde de quinta na China – a dupla venceu as japonesas Hashimoto/Sayaka Mizoe por 2 sets a 0 (21x8 e 21x17), na estreia do grupo C da etapa quatro estrelas de Xiamen-CHI, pelo Circuito Mundial de Vôlei de Praia-2019. 

Com a vitória, Duda/Ágatha decidem a liderança da chave contra as norte-americanas Stockman e Larsen, às 21h desta quinta-feira na China – 11h da sexta-feira no Brasil

Além de Duda e Ágatha, o Brasil conta com mais quatro duplas nesta etapa quatro estrelas de Xiamen. Na estreia, duas venceram e as outras duas perderam 

Ana Patrícia/Rebecca (MG/CE) começaram o Circuito Mundial passando pelo classificatório e, em seguida, entrando no grupo G. Nesta chave, elas superaram as polonesas Kociolek/Wojtasik por 2 sets a 0 (21x16 e 21x11), em 33 minutos.

No mesmo grupo G, Carol Solberg/Maria Elisa (RJ) também largaram com vitória. Elas superaram as alemãs Kim Behrens e Cinja Tillmann por 2 sets a 0 (21/15, 21/11). Com isso, as duas duplas brasileiras decidem a liderança e se enfrentam às 21h50 desta quinta-feira, manhã de sexta na cidade chinesa. Quem vencer, vai direto às oitavas, e quem for derrotada, joga a repescagem.

Já Fernanda Berti/Bárbara Seixas (RJ) e Talita/Taiana (AL/CE), que estão na chave F, acabaram superadas na estreia. As primeiras, que recentemente conquistaram o título do Circuito Brasileiro, acabaram derrotadas pelas norte-americanas Kerri Walsh e Broke Sweat por 2 sets a 0 (21x16, 21x14), em 35 minutos. Já Talita/Taiana perdeu para as australianas Artacho Del Solar/Taliqua Clancy por 2 sets a 0 (21x13, 21x17), em 32 minutos.

Com isso, os dois times se enfrentam no jogo dos perdedores, disputando a terceira colocação da chave. Quem vencer vai à repescagem, e quem perder estará eliminado na primeira fase.

COMO CHEGAR À TOQUIO-2020

Na corrida olímpica do Brasil, apenas os eventos de quatro e cinco estrelas do Circuito Mundial, além do Campeonato Mundial, são contabilizados, cada um com peso correspondente. Além disso, os times terão uma média dos 10 melhores resultados obtidos, podendo descartar as piores participações. Só valem os pontos obtidos juntos, como dupla.

A corrida olímpica interna das duplas brasileiras acontece em paralelo à disputa da vaga do país, que segue as regras da Federação Internacional de Voleibol (FIVB). Cada nação pode ser representada por, no máximo, duas duplas em cada naipe.

Os países possuem quatro maneiras de garantir a vaga: vencendo o Campeonato Mundial 2019; sendo finalistas do Classificatório Olímpico, que será disputado na China, também em 2019; estando entre as 15 melhores duplas do ranking olímpico internacional; vencendo uma das edições da Continental Cup (América do Norte, América do Sul, África, Ásia e Europa). O Japão, sede, tem uma dupla em cada naipe já garantida.

Com informações da CBV

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