sexta-feira, 27 de maio de 2016

Intensificando os trabalhos para a Série D

A equipe rubra realizou, na tarde de hoje, mais um trabalho técnico-tático, sob o comando do treinador Luciano Dias, visando o Campeonato Brasileiro da Série D. Representante do grupo A9, o time encara, na estreia, o Fluminense-BA, em 12 de junho, às 16h, na Arena Batistão, em Aracaju. Depois, em 26 de junho, o time enfrenta uma equipe da Paraíba a ser confirmada pela CBF – Sousa deve ser o adversário – e finaliza o primeiro turno encarando o Murici-AL, em 26 de junho. 

Apesar do gramado escorregadio e do grupo limitado, o técnico trabalhou jogadas que buscassem a saída de bola e um maior poderio ofensivo no ataque. Na equipe principal, o técnico usou alguns dos jogadores campeões estaduais e alguns que o torcedor conhece bem: João Ricardo, John Lennon, Thiago Papel, André e Vicente; Gil Baiano, Lucas Vinícius, Rafael e Thales; Hiago e Diego Neves. 

Para mostrar um pouco do que será o Sergipe na Série D, o técnico pediu à diretoria a realização de amistosos. E o primeiro será no próximo sábado, 4 de junho, quando acontecerá um evento organizado pela torcida para arrecadar fundos visando pagar as despesas do clube para o Campeonato Brasileiro da Série D. O dia terá shows, sorteio e amistoso da equipe rubra contra um combinado Pirambu/Japaratuba.

De acordo com o atacante Diego Neves, os jogadores estão se doando e se empenhando ao máximo para este amistoso. “A gente vai fazer uma primeira preparação para que o professor (Luciano Dias, técnico) analise o melhor time. E tenho certeza que este amistoso será um belo apronto para a estreia na Série D”, afirmou o jogador. 

Enquanto os jogadores de linha buscavam o melhor entrosamento, o preparador de goleiros, Sandro, intensificava os trabalhos dos arqueiros rubros: João Ricardo, Johnatan e Dida – este último em fase de testes. E para Sandro, apesar do Sergipe estar à procura de mais um goleiro, ele já tem a sua escolha. “Eu penso assim: o futebol é feito de oportunidades, entendeu! O João (Ricardo) teve oportunidade e foi bem. Então eu acho que o momento é o do João. Mas se o outro goleiro vir, trabalhar e for bem, quem vai decidir é o treinador. Mas o João já provou aqui para a mídia, para a imprensa, que tem condições de jogar em qualquer equipe do futebol brasileiro”, afirmou Sandro. 

BASE

Quem acompanhou o treino de perto foi Marcílio Menezes, técnico da equipe Sub-13 do Sergipe que conquistou, na terça-feira, 24, no estádio João Hora de Oliveira, o título estadual da categoria ao golear o Nova Geração por 3 a 0. Com o título, o Sergipe recebeu o troféu que leva o nome do grande revelador de talentos do futebol brasileiro: o técnico Hélio Pacheco. 

Ainda em clima de euforia, Marcílio revela que foi uma conquista difícil. “No meio do caminho, houve alguns percalços, mas graças a Deus a gente conseguiu superar. Na final conseguimos ganhar da boa equipe de Pedro Costa, o Nova Geração, de Pirambu, onde o primeiro tempo do jogo foi um pouco complicado. Graças a Deus fizemos o gol no fim do primeiro tempo. No intervalo, fizemos algumas correções e, no segundo tempo, voltamos mais aplicados, um time com mais postura, mais tranquilo, sem muita ansiedade e, graças a Deus, conseguimos fazer 3 a 0”, analisou o técnico campeão. 

Sobre os percalços para a conquista do título, Marcílio afirmou que a garotada superou outros fatores no caminho até chegar à final, sendo o maior deles o jogo da semifinal, considerada a vitória mais importante. “Dois empates, inclusive o segundo empate que foi por pênaltis. A equipe do Santa Cruz teve a bola da classificação no pênalti onde, se fizessem, estaríamos eliminados da competição. E graças à competência do nosso goleiro, o goleiro defendeu e foi para as alternadas. E, na cobrança da segunda alternada, conseguimos ganhar. Saímos de uma adversidade muito grande na qual a gente  estava praticamente fora, eliminado. Mas, com bastante sorte também, conseguimos ir para a final. E ontem conseguimos sagrar campeão”, afirmou Marcílio, dizendo que o time é muito técnico e os jogadores são bem “levinhos”.

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